Sabemos que é possível fomentar a inovação da sua empresa através de abordagens criativas e inovadoras como o Design Thinking. Contudo, é necessário que ocorra a validação e implementação das soluções geradas pelo processo, antes que possamos chamá-las de inovação.
A construção das soluções inovadoras não surge de um processo linear. Na verdade, ela surge através da aplicação do modelo mental do Designer Thinking e da observação e integração das pessoas ao contexto do problema.
Então, por que não podemos dizer que toda ação gerada por este processo é inovação antes de testá-la? Descobriremos o por que disso até o fim deste texto.
Etapas de Validação e Implementação
Já conversamos sobre as “etapas do Design Thinking e as suas abordagens”, em que discutimos a importância que cada etapa possui para a construção de soluções inovadoras.
Entretanto, mesmo tendo concebido uma ideia (aparentemente) inovadora, o empreendedor deve sempre validá-la junto aos possíveis clientes.
Como e por que validar a sua ideia?
Durante esta etapa, o empreendedor deve interagir com seus potenciais clientes com o intuito de captar a percepção deles sobre o novo produto e/ou serviço que está criando. É o momento, também, de encontrar possíveis falhas e realizar os ajustes necessários e gerar um conhecimento contínuo ao longo do processo de implementação.
Realizar a etapa de Validação auxiliar no processo de desenvolvimento do conceito da ideia. Nesta fase você deve planejar os próximos passos, comunicar a ideia às pessoas que podem te ajudar a realizá-la e documentar o processo.
Mas para maximizar este processo de aprendizagem, existem alguns métodos e ferramentas que podem ser utilizados. Como, por exemplo:
Canvas
O Canvas é uma ferramenta desenvolvida para auxiliar o empreendedor a elaborar seus modelos de negócios, contemplando os principais aspectos necessários para a criação de uma empresa.
Afinal, o Canvas permite a modelagem da lógica do negócio concebido e possibilita uma visão holística do empreendimento. Mas, o que muitos não sabem é que, esta ferramenta também pode ser utilizada para validação da ideia de negócio.
Com base na modelagem criada, você pode utilizar o Canvas para apresentar a sua ideia para amigos, sócios e potenciais clientes. E colher percepções e feedbacks sobre a estruturação da sua Proposta de Valor, formas de Relacionamento com o Cliente, Fontes de Receita e muito mais.
Para facilitar este processo, você pode utilizar o nosso Modelo de Canvas pronto para uso.
Protótipo
Como disse Tiago Mattos em seu livro “Vai lá e Faz”:
“Protótipo é uma versão simplificada do que você vai oferecer para o consumidor”.
Portanto, prototipar é uma das formas de validar o lançamento do seu novo serviço e/ou produto. Isto pode ser feito através da caracterização real do seu produto ou uma demonstração do seu serviço.
O objetivo da prototipação é testar não somente a usabilidade prática como também analisar a sua aceitação.
Alguns exemplos de prototipação são:
- Maquetes;
- Desenhos;
- Encenações;
- Vídeos Explicativos, e;
- Quaisquer outros meios que permitam com que o seu cliente idealize seu produto/serviço.
Neste momento, você pode canalizar a sua criatividade para aumentar as chances de sucesso do seu negócio, gerando protótipos que se aproximem ao máximo do resultado final do seu produto e superando as expectativas dos seus clientes.
E lembre-se que umas das frases mais repetidas no Vale do Silício é:
“se você não se envergonha do seu protótipo, é porque você demorou demais para criá-lo”.
Implementação
O ato de implementar precisa da ação. Isto é, neste momento você deve encarar o mundo real: O Mercado!
Após realizar a prototipação, testar e ouvir os feedbacks dos clientes, é chegada a hora de você lançar seu produto/serviço no mercado e COBRAR POR ISTO!
Chegou o momento de você criar o seu MVP.
MVP (Mínimo Produto Viável)
O Mínimo Produto Viável (MVP) também é uma versão simplificada da sua ideia. Assim, diferentemente do protótipo, onde você permite que os seus potenciais clientes testem o seu produto ou façam uso do serviço de forma gratuita, o MVP deve testar a viabilidade comercial da sua ideia.
Ou seja, quanto ao protótipo, você não deve cobrar pela venda ou utilização do seu serviço. Mas, com o MVP, a coisa ganha outra relevância. Visto que você precisa vendê-lo e somente através desta venda é que será possível captar os feedbacks reais, do mercado e dos clientes.
Sem dúvidas, você concordará que existe uma enorme diferença entre utilizar um produto de graça e pagar por esta utilização, certo?
Ao pagar pelo produto, seu cliente será muito mais rigoroso e exigente na avaliação e com isto, você poderá encarar algumas realidades não percebidas durante a fase de prototipação.
Por isso, poderíamos dizer que:
“só existe feedback real quando você cobra pelo seu produto/serviço.”
O aprendizado deve ser o seu maior objetivo
O maior objetivo das etapas de Validação e Prototipação deve o aprendizado. Após inúmeras criações, apresentações de protótipos e do MVP, você será capaz de reunir inúmeros feedbacks e com isso promover uma série de melhorias sobre a sua ideia inicial.
Porém, mesmo chegando a um “produto final”, você não deve achar que o seu projeto de Design Thinking acabou. MUITO PELO CONTRÁRIO!
Você sempre deve rodar um novo ciclo do projeto ao estilo de um PDCA, sendo essencial realizá-lo de forma contínua e cíclica.
Tirando seu projeto de Design Thinking do papel
Realmente, idealizar e desenvolver um projeto de Design Thinking é algo complexo e que merece atenção. Mas, como vimos, também é uma ação que pode gerar resultados surpreendentes e ideias inovadoras.
Você não precisa trilhar esta jornada sozinho! Nós, da Cysneiros, podemos ajudar você a melhorar o seu negócio por meio da inovação.
Portanto, comece a mudar a realidade do seu negócio e agende um bate papo com os nossos consultores. Acreditamos que é possível transformar os negócios dos nossos clientes em empresas impactantes, sustentáveis e inovadoras!