5 Lições de Game of Thrones sobre Design Thinking

Em maio, a série televisiva de maior sucesso nos últimos tempos chegou ao final. Mas, a mega produção da HBO, Game of Thrones, ou GoT para os mais aficionados, gerou muito mais do que os US$ 6,3 bilhões em assinaturas para o canal ou a conquista de 38 Emmy Awards ela, por sua vez, trouxe valiosos insights para o empreendedor mais observador.

E, se você só conseguiu prestar atenção às cenas de batalhas épicas e sanguinárias, vai querer rever a série para uma aula de empreendedorismo após ler este artigo. Afinal, Game of Thrones trouxe para a sua tela 5 lições sobre Design Thinking que você precisa praticar para alavancar o seu negócio. Dúvida?!

Em seu livro “Estratégias de Gelo e Fogo: As Maiores Lições Empresariais de Game of Thrones”, de Thaizi Morani, a autora descreve o mundo corporativo de maneira ímpar: “Os desafios do empreendedor são muito similares aos dos personagens. A história permeia objetivos de crescimento, disputas com concorrentes com e sem ética, planejamento, metas. Ela ainda aborda questões atemporais como a ambição, gestão de conflitos, alianças estratégicas. Além disso, mostra os múltiplos sinônimos de poder, como a informação, conhecimento, status e o dinheiro”.

O que você pode aprender sobre Design Thinking assistindo Game Of Thrones

Então, preparado para o combate? Ou melhor, para a inovação?

1. Seja empático

No Design Thinking, a primeira etapa do processo é a empatia: colocar-se, portanto, no lugar do outro para enxergar através dos seus olhos. No mundo corporativo, o outro pode ser, tanto seu seu cliente, como, seu funcionário, seu sócio, seu investidor ou até mesmo o seu colega. Negócios de sucesso são, desse modo, pautados em relações interpessoais mais harmônicas.

Em GoT, é possível perceber a importância de manter essas relações de forma saudável. Daenerys Targaryen, Mãe dos Dragões, mesmo casando-se à revelia com Khal Drogo, decide então, criar empatia com o povo do qual se torna rainha. Realizando isso, ela passa a aprender a sua cultura e também começa a ganhar a sua lealdade.

Já o Rei Joffrey, entretanto, é o contrário de um bom líder. É cruel, ambicioso, mimado e narcisista. A sua falta de empatia com os seus súditos acabou por derrubá-lo do trono. Assim como Joffrey, alguns líderes acabam deixando-se levar pelo prazer do poder. Isto acaba transformando seus locais de trabalho em verdadeiros reinos de medo e humilhação.

Claro que você não precisa comer um coração como a Daenerys Targaryen para ganhar a confiança dos seus subordinados, mas a simbologia aqui é bem legal: muitas vezes, precisamos internalizar os sentimentos do outro para entendê-lo com clareza.

2. Escolha em que batalhas lutar

Outra etapa do Design Thinking é sintetizar todos os dados levantados num primeiro momento, conhecido como convergência. Podemos perceber isso muito frequentemente em Game of Thrones quando os reinos resolvem juntar-se. Por sua vez, isso acontece quando eles disputam em busca de um objetivo maior: assumir o Trono de Ferro.

Quantas vezes, no mundo corporativo, não nos deparamos com oportunidades e obstáculos, e precisamos selecionar quais ferramentas utilizar em cada etapa para alcançar nossos objetivos? Pense como um líder de um reino GoT e saiba exatamente que caminhos adotar até a batalha final.

3. Tenha múltiplas visões sobre o mesmo problema

Quando estamos em frente a um problema, muitas vezes é difícil conseguir encontrar soluções. Mas, é importante lembrar que nem sempre temos a melhor visão sobre o que estamos encarando realmente.

Em Game of Thrones, a diversidade de narrativas que se fundem nos faz perceber que um mesmo fato pode ter opiniões completamente distintas sem necessariamente estarem erradas. Vejamos o caso de Eddard Stark, para o seu povo, ele era um herói honrado morto injustamente. Porém, para Daenerys Targaryen, que perdeu sua família, Stark era um guerreiro frio e cruel.

Desse modo, podemos perceber que, muitas vezes, precisamos ampliar o nosso olhar para além do que acreditamos serem as verdades absolutas de uma problemática.

4. Encontre soluções

De todos os personagens de GoT, Tyrion Lannister era o mais passível de ser morto a cada episódio. Entretanto, o “Meio-Homem”, como também era conhecido, sempre encontrava uma forma de escapar.

No Design Thinking, essa etapa é conhecida como prototipação, ou seja, a fase em que as ideias saem do papel para a prática para serem testadas. E Tyron, embora não tivesse o porte de um grande guerreiro, sabia usar sua inteligência como arma para conseguir realizar o que queria.

5. Implemente a mudança

Se GoT fosse uma narrativa tradicional, certamente Arya Stark jamais cresceria tanto na série. A personagem que desdenhava do desejo de sua irmã em ser uma lady, era vista por muitos como uma garota rebelde e encrenqueira.

Apaixonada por lutas, Arya batalhou sozinha para conquistar o seu próprio destino e superou os seus limites. Não é difícil entender as dificuldades que a personagem precisou enfrentar, afinal, a série se passa num contexto tipicamente masculino. Mas, Arya se mostra resistente aos costumes da época mesmo contra a opinião alheia. Sua determinação passa a moldar o seu caráter mesmo diante das mais terríveis injustiças como a morte de seu pai ou quando fica cega por não conseguir abrir mão de quem realmente é.

Provavelmente, Arya Stark é a personagem que mais enfrentou mudanças até alcançar seu objetivo. A garota rebelde se transforma numa guerreira implacável e torna-se a heroína de Winterfell.

Quando se está no início do processo de transformação, é difícil perceber os avanços de cada etapa. Normalmente, quem está do lado de fora é quem mais consegue perceber que caminhos devem ser trilhados. Por isso, você deve está tendo dificuldades em seu negócio. Que tal permitir o olhar de uma consultoria capaz de aplicar as ferramentas do Design Thinking?

Não prometemos o Trono de Ferro, aliás, ele agora já tem novo dono (sem spoilers!). Mas, certamente você encontrará o caminho mais estratégico para seguir daqui em diante. Converse com um consultor Cysneiros e sabia mais sobre como o Design Thinking pode ajudar o seu negócio!