A tecnologia criou várias possibilidades para as empresas, incluindo o desenvolvimento de inúmeros canais de venda para a comercialização de produtos, serviços e para aplicação de estratégias de marketing.
No entanto, essa diversidade pode ser um desafio para o gestor na hora de escolher o canal certo para o seu negócio – ainda mais se a empresa trabalha tanto no meio online quanto offline.
Além disso, é por meio desse ambiente que o time de vendas irá se relacionar diretamente com os potenciais clientes e, por conta disso, para escolher de maneira assertiva, é necessário compreender quem é a persona (perfil ideal dos consumidores), seus interesses, comportamentos de compra e expectativas.
Em conjunto a tudo isso, os gestores precisam considerar que cada canal de venda tem a sua particularidade. Ou seja, uma plataforma adequada para o trabalho de ferramentaria e usinagem pode não ser a melhor para uma loja de roupas, por exemplo.
Quer dizer que o nicho de atuação e as especificações do ambiente de vendas também interfere na decisão dos gestores, tornando o processo ainda mais complexo.
Por isso, saber quais são os canais de venda mais eficientes e como fazer as escolhas certas para o seu negócio é desafiador.
O artigo de hoje separou alguns exemplos para ajudar na tomada de decisões e oferecer canais de excelência para a sua empresa. Continue a leitura!
5 canais de vendas online para os tempos de crise
Mesmo com a diversidade de canais de venda, a pandemia da Covid-19 inviabilizou o investimento em estabelecimentos físicos, devido às recomendações de isolamento social e os decretos que interromperam o funcionamento de lojas, bares, restaurantes e comércios em geral, para diminuir o contágio do vírus.
Nesse cenário de crise, a alternativa dos gestores foi voltar os olhos para os canais de venda online, até porque o e-commerce e a compra pela internet registrou um amplo crescimento durante a pandemia.
Assim, quem vendia armários planejados para quarto teve que ampliar suas iniciativas para o ambiente online ou aprimorar sua abordagem de venda nos canais digitais.
A grande vantagem é que, diferentemente dos estabelecimentos físicos, o investimento financeiro na internet é bem menor e, com o cenário de pandemia, o ROI (Retorno sobre Investimento) tem grandes chances de ser positivo.
Abaixo, confira alguns dos principais canais de venda online.
1 – E-mail marketing
O e-mail marketing é uma das estratégias de venda online mais populares do mercado. O canal é usado para enviar mensagens personalizadas aos clientes e potenciais clientes que se inscreveram previamente na sua lista de contatos, demonstrando interesse.
Por isso, para que o e-mail marketing seja efetivo, recomenda-se ter uma boa base de leads (potenciais clientes), que vão receber o conteúdo já segmentado, de acordo com o momento em que cada um se encontra no funil de vendas.
Por exemplo, se um usuário está bem próximo de fechar uma compra de peças para compressor, mas acabou abandonando o carrinho por algum motivo, a empresa pode enviar um e-mail chamando o cliente para concluir a compra ou propondo alguma oferta especial para não perder a venda.
A abordagem dessa mensagem será muito diferente de um e-mail enviado para um lead que acabou de se inscrever na sua lista de contatos e está interessado em conhecer mais sobre a empresa.
O e-mail marketing permite uma conversa mais direta e próxima com seus clientes, além de ser um canal estratégico para tratar dos produtos e serviços, oferecer descontos exclusivos e avisar sobre as novidades da empresa.
2 – Marketplace
O marketplace consiste em uma plataforma em que várias empresas podem anunciar seus produtos. É uma espécie de “shopping online”, onde é possível encontrar praticamente tudo: desde roupas, livros e acessórios, até equipamentos de laboratório de química.
As empresas que não dispõem de muitos recursos para investir em um e-commerce podem optar pelo marketplace, já que o canal de vendas ajuda a trazer mais visibilidade à marca, além de dispensar o investimento na criação de um ambiente totalmente novo.
No entanto, é preciso se adequar às regras de divulgação e demanda do marketplace, além de repassar uma porcentagem dos lucros para a plataforma. A garantia e a entrega dos produtos normalmente são de responsabilidade da marca.
3 – E-commerces
A pandemia do novo coronavírus fez com que o e-commerce tivesse um crescimento exponencial. Segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o Brasil registrou um crescimento de 400% no número de lojas online em 2020.
Anteriormente, a média era de 10 mil aberturas de empresas online por mês. Depois da Covid-19, o número saltou para 50 mil, especialmente após os decretos de isolamento social.
A perspectiva é que essa tendência se perpetue, pois mesmo com o fim da crise, muitas pessoas vão aderir às compras pela internet.
Aliás, é possível encontrar praticamente tudo no ambiente digital. Uma camisa polo para uniforme, por exemplo, pode ser confeccionada de acordo com as especificações do cliente e, além disso, o consumidor recebe a peça no conforto de casa.
Por esse motivo, ter um e-commerce se tornou não só um diferencial para as empresas, mas também uma obrigação para quem deseja sobreviver no período de pandemia e teve suas portas fechadas para cumprir as determinações legais de saúde pública.
Diferentemente do marketplace, as empresas têm toda a responsabilidade de gerenciamento, organização, comercialização e envio dos produtos ou serviços. O canal é personalizado com a identidade visual da marca e o lucro vai todo para o seu negócio.
No entanto, é um pouco mais difícil escalar o empreendimento, ainda mais para quem não possuía nenhuma presença digital.
4 – Afiliados
Os afiliados são pessoas que vendem produtos e serviços de terceiros, em diferentes plataformas e canais.
O pagamento é normalmente feito por meio de comissões, sendo uma boa opção para quem deseja ampliar o mercado consumidor.
Inclusive, existe o programa de afiliados digitais, que é um canal indicado para as empresas que desejam conquistar relevância no mercado e aumentar a lucratividade.
5 – Redes sociais
As redes sociais se tornaram as “queridinhas” da internet. Hoje em dia, é difícil conhecer uma empresa que não tenha, pelo menos, uma fanpage no Facebook.
Muito disso, deve-se à popularidade desses canais, além da capacidade de engajamento, interatividade e alcance.
Um negócio de gerenciamento de resíduos, por exemplo, pode usar as redes sociais para compartilhar mais informações sobre o serviço, educando o público a respeito da atividade.
Entre as redes sociais mais populares e usadas como canais de venda, destacam-se:
- YouTube
Vale dizer que as redes sociais também são fundamentais para as estratégias de marketing.
O consumidor da internet prefere conhecer mais a respeito de um arame recozido preço diferenciado, do que já adquirir o produto em um primeiro momento. Por isso, quanto mais conteúdo relevante receber, maior é a chance de compra.
E os canais de venda offline?
A pandemia do novo coronavírus, embora tenha mudado muito a dinâmica de compra e o comportamento do consumidor, exigiu que muitas empresas tivessem que migrar para os canais de venda online.
Entretanto, mesmo em um cenário de crise, muitos estabelecimentos conseguiram sobreviver e manter o seu funcionamento.
Apesar disso, a situação mostrou a necessidade de combinar canais de venda online e offline de modo estratégico. Assim, uma empresa que vende andaime tubular pode continuar com a sua loja física e também investir na comercialização de seus equipamentos em um marketplace.
Isso quer dizer que os gestores não precisam optar por somente um canal de venda, mas sim, escolher aqueles que melhor atendem às suas necessidades, levando em consideração o comportamento do consumidor, as condições de investimento e os recursos da empresa.
Alguns negócios descobriram a potencialidade dos canais de venda online recentemente, enquanto outros tiveram a oportunidade de aprimorar suas estratégias e conquistar ainda mais leads pelas redes sociais, e-commerces ou e-mail marketing.
A principal recomendação é ter um planejamento detalhado do que é melhor para a sua empresa, sem desconsiderar os interesses e necessidades do público.
Conclusão
Escolher o canal de venda mais eficiente para o seu negócio não é uma tarefa fácil. Com a grande diversidade de opções, muitos gestores têm dúvidas de qual é o melhor e, além disso, nem todas as empresas contam com um investimento financeiro suficiente para abrir um canal totalmente novo.
Mas a pandemia da Covid-19 exigiu algumas mudanças nos comércios, principalmente com os decretos de isolamento social. Sendo assim, quem ainda não estava na internet, viu-se obrigado a conhecer e explorar mais do mundo virtual.
No entanto, essa é uma oportunidade para aumentar o mercado consumidor, ampliar as possibilidades de venda e, até mesmo, escolher um canal de vendas muito eficaz, com grande capacidade de gerar lucros e manter a empresa, mesmo em um cenário de crise.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
