No primeiro post desta série, aprendemos que o Design Thinking originou-se da forma de pensar e trabalhar dos designers. Mostramos-lhe, também, como o Design Thinking pode ajudar a promover soluções criativas e inovadoras para os problemas do seu negócio.
Logo depois, conhecemos os 03 Pilares do Design Thinking que alimentam e sustentam a abordagem do Design Thinking.
Portanto, neste artigo conversaremos sobre a relação existente entre o Empreendedorismo, a Inovação e a abordagem do Design Thinking.
Saiba como utilizar o Design Thinking para gerar mais inovação para sua empresa!
Inovação, Empreendedorismo e o Design Thinking
Já sabemos que o Design Thinking é um método para desenvolver com êxito soluções inovadoras e que ele é estruturado sobre a tríade das Pessoas, Negócios e Tecnologia. Mas como elas se relacionam?
Tim Brown (IDEO, 2016), explica bem como a relação entre a tríade do Design Thinking se dá:
“é uma abordagem centrada no ser humano para a inovação, que se baseia no kit de ferramentas do designer para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso dos negócios”.
Podemos concluir, então, que o Design Thinking é uma abordagem estritamente relacionada às competências empreendedoras das pessoas, às suas experiências e à sua capacidade de observar os fenômenos, com o intuito de prover soluções inovadoras para os problemas observados nos produtos e serviços – sempre levando em consideração o contexto onde as pessoas e os problemas estão inseridos.
Quer saber o que fazer para inovar? Siga estes passos.
A abordagem do Design Thinking baseia-se na observação e interpretação do contexto das características de cada grupo, portanto, o Design Thinking deve considerar os desejos, ou “desejabilidade” das pessoas, a implementação da solução inovadora com base nas possibilidades oferecidas pela Tecnologia e se a ideia também será viável para o campo dos Negócios.
Relação entre Pessoas, Negócios e Tecnologia e os Tipos de Inovação
Na figura a seguir, podemos identificar como as relações entre as Pessoas, Negócios e Tecnologia se dão.
“Inovação Emocional”
A relação entre as Pessoas e os Negócios poderão gerar, através da abordagem do Design Thinking, soluções inovadoras no que podemos chamar de campo “Emocional” ou Inovação Emocional. Ou seja, por exemplo, poderão criar inovações para aspectos como marcas, formas de relacionamento com o cliente e diferentes ações de Marketing.
“Inovações Funcionais”
Quando acontece a troca de experiências entre Pessoas e Tecnologias existentes podem ocorrer as Inovações Funcionais, trazendo o desenvolvimento de uma nova tecnologia que atenda os anseios da sociedade de forma funcional e social, não necessariamente sendo economicamente viável.
“Inovação de Processo”
Pois bem, a Inovação de Processo ocorre quando há troca de saberes entre as Empresas (Negócios) e as Tecnologias. Geralmente, neste tipo de relação o conhecimento gerado acaba criando novas formas de aumentar a produtividade das organizações, minimizar os gastos, ganhos de eficiência na realização das atividades, etc.
“Experiências da Inovação”
Contudo, o cenário ótimo para a aplicação do Design Thinking decorre da troca de conhecimentos e observação dos três pilares: Pessoas, Negócios e Tecnologia. Desse modo, é nesta situação que são geradas as “Experiências da Inovação”, ações inovadoras que promoverão soluções que sejam viáveis para os negócios, atendendo aos desejos da sociedade e façam uso correto das tecnologias disponíveis.
“Nota de Rodapé”
Este já o 3º post que escrevo sobre Design Thinking, mas se você ainda não leu os dois posts anteriores NÃO SE PREOCUPE, acesse-os direto pelo Blog ou pelos links ao longo do texto!
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Fontes:
IDEO. Design Thinking, 2016.
SILVA, T. B. P. A cognição no processo de design, 2015.