Growth Hacking é um tipo de marketing voltado para o sucesso de experimentos. Este termo foi usado pela primeira vez por Sean Ellis, sendo que o objetivo era encontrar oportunidades que permitissem resultados que ajudassem a empresa a crescer.
Inclusive, um negócio que cresce é o objetivo de qualquer empreendedor, principalmente no caso daqueles que estão começando agora. Muitos buscam diferentes recursos para garantir esse crescimento e devem se atentar ao growth hacking.
Sua eficiência é tão grande que ele se popularizou e se mostrou como uma solução que ajuda qualquer tipo de empresa a crescer.
O marketing digital é uma necessidade hoje em dia, possuindo estratégias diferentes que podem ser escolhidas a dedo pelas marcas. Ou seja, você trabalha com aquilo que se encaixa à realidade do negócio e às necessidades de seu público.
O growth hacking traz uma nova maneira de pensar e aplicar as estratégias de marketing digital. Então, os negócios fazem boas escolhas e permanecem no caminho certo para atingir seus objetivos.
Pensando nisso, neste artigo, vamos explicar o que é growth hacking, sua importância e quais são suas quatros fases. Então, se você tem dúvidas, leia até o final.
O que é growth hacking?
Growth Hacking é uma nova maneira de pensar as estratégias de uma empresa, para que ela possa crescer identificando seus pontos críticos.
Para isso, é necessário fazer alguns experimentos, por meio da elaboração de hipóteses, realização de testes e verificação de validade.
Com isso, uma empresa de aplicação de bona em tacos, por exemplo, consegue identificar oportunidades e brechas favoráveis ao seu crescimento.
Essa tática também é conhecida como marketing orientado a experimentos. Ela trabalha pontos críticos que são identificados por KPIs. Estes mensuram o sucesso da marca no que diz respeito a vendas, tráfego e leads.
Se um dos problemas é o tráfego, o growth hacking realiza alguns experimentos que possam ajudar a atrair mais visitantes para o site.
Para definir os KPIs que serão usados, cada negócio deve saber o que significa sucesso em sua concepção. Por exemplo, uma loja virtual pode considerar uma característica de sucesso um grande número de vendas.
Um blog monetizado depende mais de tráfego, então, pode desmembrar esse KPI em outros para fazer seus experimentos e chegar a um resultado.
O foco do growth hacking são os KPIs e os objetivos da marca, diferentemente de outras estratégias. Além disso, ele é voltado a conquistar os melhores resultados de forma muito mais rápida e menos custosa.
Ou seja, seu objetivo também é descobrir caminhos que facilitem o crescimento das companhias, sem que isso custe caro.
Contudo, para usar essa estratégia, uma fabricante de cerca de vidro, por exemplo, precisa investir em ferramentas que permitam realizar experimentos e automações. Também é necessário montar um time voltado para esse trabalho.
Agora que você já entendeu o conceito dessa prática, no próximo tópico, vamos explicar a sua importância. Acompanhe!
A importância do growth hacking
O modo de fazer marketing mudou muito ao longo dos anos. Antigamente, a marca entrava em contato com um meio de comunicação, como TV ou rádio, analisava os custos e a viabilidade do veículo para negociar e contratar.
Só que não havia garantia de que os anúncios chegariam ao público-alvo ou que o retorno seria positivo. Além disso, os custos eram muito altos, o que excluía essa possibilidade para os negócios menores.
Hoje em dia, as coisas mudaram, principalmente pelo fato de que o consumidor moderno não aceita mais qualquer argumento. Ele tem acesso a uma infinidade de informações pela internet, o que mudou as estratégias das companhias.
Estas estão relacionadas ao marketing digital, então aí o growth hacking começou a ganhar importância. Ele garante mais segurança para os investimentos em marketing feito pelas empresas, como uma loja de armário de aço inox para laboratório.
Por meio de experimentos, as estratégias só são adotadas quando sua eficiência é comprovada e também quando são mais rápidas e baratas.
Com isso, as companhias se tornam mais escaláveis, repetitivas e sustentáveis, afastando-se de processos manuais e que demandam tempo e recurso.
O growth hacking pensa em maneiras de realizar as atividades em escalas, por meio de processos repetitivos e sem a necessidade de investir muito tempo e dinheiro.
Assim, ele identifica as oportunidades de crescimento, o que explica por que ele tem sido cada vez mais empregado pelas organizações.
Assim, elas podem crescer rapidamente, sem usar muitos recursos. Além disso, conseguem mostrar para seus sócios e investidores sua viabilidade e impacto no mercado.
Assim como os pequenos negócios, as grandes corporações também podem investir nessa prática, para que consigam conquistar seus objetivos, potencializar seu crescimento e ainda lançar novos produtos no mercado.
Neste caso, o growth hacking ajuda a prever se o novo produto ou serviço é sustentável, com crescimento rápido e se a marca investe nas ações certas.
Essas informações são importantes para que a marca evite investir em publicidade para um produto ou serviço que não compensa.
Só que para conseguir tais feitos, é necessário implantar uma cultura de experimentos, que aceite o erro e incentive o risco.
Em outras palavras, uma desentupidora 24 horas, por exemplo, dá o benefício da dúvida a uma ação. Mesmo achando que pode dar errado, se for verificada e funcionar, pode ajudar a trazer bons resultados.
Para agilizar esse trabalho, é essencial que a equipe responsável tenha autonomia para tomar decisões, visto que passar os resultados por toda hierarquia da empresa pode dobrar o prazo de um único teste, e o objetivo é ser rápido.
Veja quais são as 4 fases do growth hacking
Agora que você já compreende a importância desse processo, vamos conhecer quais são as suas fases. São elas:
- Product-Market Fit;
- Growth Hacks;
- Escala e viralização;
- Otimização e retenção.
1 – Product-Market Fit
Essa é a etapa onde a empresa, como uma fabricante de cimento queimado colorido, alinha seu produto com o mercado. Ou seja, algo desejado que satisfaça as necessidades das pessoas.
A companhia evita escolher o mercado errado para seu produto e serviço, focando-se nas necessidades do público. Para isso, é importante compreender as necessidades, desejos, motivações e a jornada de compra.
Uma boa estratégia é usar a regra dos 40%, em que a marca usa um questionário com seus clientes para saber como eles se sentiriam se o produto ou serviço deixasse de existir.
Se mais de 40% responderem que ficariam muito desapontados, então a empresa tem seu Product Fit.
2 – Growth Hacks
Na segunda fase, o time estipula hipóteses e os experimentos começam a ser feitos. Com isso, uma fabricante de produtos para limpeza de piscina, por exemplo, saberá quais mudanças geram resultados mais rápidos e acessíveis financeiramente.
É necessário olhar para o produto a fim de encontrar vulnerabilidades e oportunidades, o que também permite encontrar possibilidades, como adicionar um elemento ao produto, etc.
3 – Escala e viralização
A etapa de escala e viralização tem como propósito fazer com que os clientes se tornem propagadores do produto ou serviço, e que sejam beneficiados por isso.
Não é fácil conquistar a propaganda boca a boca, mas a marca, como no caso de uma fabricante de brindes corporativos, pode incentivar essa ação.
Essa organização pode oferecer um brinde para cada cliente que indicá-la para outras pessoas. É uma maneira de conquistar o engajamento deles, sem precisar investir ainda mais em ações de marketing.
É nessa fase que a empresa também mostra seu potencial de escalabilidade. Isso porque ao fazer um experimento, conquistar os primeiros usuários e obter resultados, é necessário que eles sejam escaláveis.
Assim, a marca passa a conhecer melhor o seu público. Mas não podemos nos esquecer de que esses processos precisam ser automatizados.
4 – Otimização e retenção
Por fim, na etapa de otimização e retenção, a marca melhora sua usabilidade para satisfazer os usuários. O objetivo é reter os consumidores para construir sua própria base de clientes.
Quando isso acontece, o experimento está aprovado e pode vir a ser um processo na empresa. Para isso, é necessário realizar testes, feedbacks e analisar dados, com base nos KPIs.
Assim, uma grafica impressao de cardapio, ou qualquer outra empresa, consegue entender como os clientes usam seus produtos, se estão comprando de novo ou porque não estão comprando.
É dessa forma que a marca consegue otimizar suas soluções para atender melhor às necessidades dos usuários.
Ou seja, não basta simplesmente lançar uma ideia, colocá-la em prática e aprovar o trabalho. É necessário otimizá-la continuamente para garantir sempre a melhor experiência para o usuário.
Também é uma forma de encontrar novos experimentos e novas ideias que vão fazer o negócio crescer.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.