Você já ouviu falar do Growth Hacking? Se é a primeira vez que você vê o termo, não se desespere. O post de hoje vai tratar justamente sobre isso.
O Growth Hacking também é conhecido como “marketing orientado a experimentos”, sendo uma estratégia que visa trabalhar o crescimento do seu negócio, com base em práticas melhores, percebidas por meio de oportunidades, hipóteses e experimentos.
Atualmente, cada vez mais empreendimentos estão adotando o método Growth Hacking, devido à sua eficácia.
Por isso, se você faz parte das grandes empresas de usinagem, ou está começando agora no mercado, vale a pena ficar por dentro da estratégia e saber como o marketing orientado a experimentos impacta o seu negócio.
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Mas, afinal, o que é Growth Hacking?
O Growth Hacking é um conceito desenvolvido por Sean Ellis, um empresário, investidor e CEO, considerado uma das maiores autoridades em marketing.
Ele criou o termo para descrever o processo usado por organizações como o Facebook que tem tiveram um hipercrescimento.
Segundo o próprio Ellis, o Growth Hacking é definido como marketing orientado a experimentos, isto é, um método que busca encontrar oportunidades ou brechas (hacks) para o sucesso das empresas, com resultados rápidos de crescimento (growth).
Em síntese, essa técnica é uma maneira prática de encontrar gatilhos, que podem ser acionados dentro das empresas, para promover a expansão acelerada dos negócios.
Na prática, o marketing orientado a experimentos pode ser visualizado da seguinte forma:
- Verificação dos principais problemas da empresa;
- Foco na resolução para alavancar o empreendimento;
- Reflexão sobre possíveis melhorias dentro do negócio;
- Desenvolvimento de modelos que testam as novas ideias;
- Percepção dos resultados, para determinar o sucesso ou insucesso;
- Uso do aprendizado para novos testes.
Por exemplo, uma empresa de construção civil SP percebeu que um dos seus principais problemas era a disponibilidade de materiais muito tradicionais, o que não agrada os clientes que desejavam modernidade em seus estabelecimentos.
Sendo assim, uma equipe se juntou para pensar em estratégias e novas ideias de como resolver essa situação. Uma das sugestões foi implementar novos tipos de produtos, especialmente de baixo custo.
Assim, a empresa testou um revestimento 3D, feito com placas de celulose e com bagaço da cana, bem como placas de PVC, alumínio e porcelana. Além de um ótimo investimento, o material também é ecologicamente correto.
A partir de uma aplicação do revestimento, como teste, a empresa avaliou os dados para verificar se o uso desse novo produto seria viável e conquistaria o seu público.
Embora o exemplo acima pareça relativamente simples, o Growth Hacking é uma técnica exigente e bastante complexa. Isso porque o método é equivalente a uma abordagem científica, que encontra e explora as oportunidades.
Psicologia do consumidor
Por esse motivo, a aplicação desse método exige conhecimentos sobre processos, metodologia de experimentos, tecnologias e, além disso, psicologia do consumidor.
Portanto, é necessário compreender como as pessoas tomam decisões ao longo da jornada de compra, verificando como o indivíduo reage, o que o motiva e qual fator é decisivo para que o cliente decida fechar negócio.
Assim, no exemplo acima, a decisão por investir em um revestimento específico pode ter sido estruturada com base no comportamento do consumidor, que já oferecia pistas sobre suas necessidades, abrindo brechas para o crescimento da empresa.
E por que o Growth Hacking é importante para o meu negócio?
Além de ajudar no crescimento das empresas, essa técnica traz inúmeros benefícios.
Separamos três razões do porquê investir no método é fundamental para o seu negócio.
1 – Um crescimento maior só é possível por meio de pequenos avanços
Imagine que uma empresa de impermeabilização quer crescer no mercado, se destacar da concorrência e ser reconhecida por um produto inovador. Ou seja, ela quer crescer como empreendimento e alcançar ótimos resultados.
No entanto, para atingir todos esses resultados, é preciso focar em pequenos crescimentos, que abrirão novas oportunidades, para que, gradativamente, a empresa obtenha ainda mais reconhecimento no mercado.
Os hacks milagrosos são muito raros. Por esse motivo, é quase impossível conhecer um empreendimento que tenha se destacado do dia para a noite.
Desse modo, o ideal é buscar várias soluções, com taxas de crescimento realistas.
Assim, indo aos poucos, tem-se um somatório das melhorias, que vai levar a um excelente crescimento como um todo.
2 – Os experimentos podem ser feitos ao mesmo tempo
Trabalhar com experimentos não é algo rápido. Afinal de contas, eles demandam uma maturação do processo, para que se possa colher uma quantidade de dados apresentáveis e analisáveis para a relevância estatística.
Contudo, o Growth Hacking permite a execução de experimentos em paralelo, para que mais de uma variável seja testada e novas informações possam ser verificáveis.
Por exemplo, ao desenvolver um novo purgador eletrônico para controle de operação de fluidos, o empreendimento responsável pode fazer testes com esse produto, ao mesmo tempo em que experimenta uma nova abordagem de marketing.
Vale ressaltar que a maioria dos experimentos falha, por isso, é necessário realizar vários testes até que se chegue a um resultado positivo, que é a melhoria.
3 – O método é eficaz para o aprendizado e para a otimização de ideias
Quando realizamos um experimento, mesmo que ele falhe, nós aprendemos algo.
Por exemplo, ao testar um comando hidráulico em uma rede específica, podemos perceber se o componente é eficaz. Ou seja, geramos aprendizado a partir da observação e das experiências.
Isso vale para o Growth Hacking. Afinal, mesmo quando não temos em mãos resultados positivos, já podemos aprender e testar novas formas de melhorias.
Como consequência, as novas ideias são otimizadas, pois conseguimos pensar em alternativas mais próximas do real, com maiores chances de sucesso.
E como posso aplicar o método na prática?
Em primeiro lugar, lembre-se que o Growth Hacking é focado na experimentação. Ou seja, ele é um método científico.
A técnica exige o raciocínio analítico bastante apurado, bem como uma boa dose de criatividade, visto que ele precisa conjugar a inventividade, a aplicação experimental e a lógica.
Além disso, é preciso considerar as especificações de cada negócios. Por exemplo, as empresas de design de interiores têm necessidades diferentes de uma loja de roupas.
Porém, alguns processos seguem uma sequência básica, sendo possível ter uma noção melhor de como aplicar o marketing orientado a experimentos na prática.
Confira abaixo algumas dicas:
Faça um brainstorm com a sua equipe
O brainstorm, ou chuva de ideias, é um processo que visa levantar um grande número de sugestões, de todos os departamentos, colaboradores e equipes envolvidas e, posteriormente, selecionar quais foram as mais criativas e inovadoras.
Vale dizer que é importante anotar todas as ideias, sem exceção, pois as melhores estratégias são construídas, conforme a contribuição de outras pessoas dentro da empresa.
Além disso, pode ser que colaboradores de fora de um departamento específico possam visualizar melhor os problemas de dentro e, assim, oferecerem novas soluções.
Para a seleção, lembre-se que as ideias mais simples são as que têm maior probabilidade de sucesso, por isso, são as primeiras a serem levadas à experimentação.
Elabore um modelo para experimentação
Vamos imaginar que um time organizado de uma filial de lojas de cozinhas planejadas deve uma ótima ideia a respeito das estratégias de marketing da empresa.
Após o brainstorm, decidiram aplicar a solução, por meio de um teste.
Para isso, é necessário elaborar um modelo para experimentação, isto é, um cenário contextualizado onde é possível enxergar melhor os resultados.
Verifique se para realizar o experimento você precisa de um grupo de controle, qual o tempo de duração do teste, quais os recursos necessários, entre outros dados importantes.
Além do mais, é importante destacar que um experimento com alto custo de implementação pode resultar em perda de investimento e tempo, ainda mais quando dá errado.
Por conta disso, o Growth Hacking trabalha primeiro com as hipóteses, que vão nortear toda a modelagem da experimentação, verificando se é possível comprovar o processo de maneira rápida e com o menor gasto.
Utilize a estatística para a análise dos resultados
A estatística é uma das ciências mais aplicadas no marketing orientado a experimentos. Por meio dela, pode-se avaliar os resultados, em informações numéricas, sendo mais fácil a visualização do sucesso ou do insucesso do experimento.
Entretanto, não se limite somente aos dados estatísticos. Se necessário, utilize outras métricas para verificar os impactos do teste realizado e quais são as consequências para a empresa, a partir das informações obtidas.
Através da análise do experimentos, novas ideias podem surgir e, assim, colaborar com novas ações de Growth Hacking, para crescimentos futuros da empresa.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.