Etapas do Design Thinking e suas abordagens

A nossa série sobre Design Thinking, está longe de acabar! Como prometemos no nosso 1º post, vamos orientar você desde a teoria até a prática. Então, fique atento que ainda vem muita coisa por aí! Hoje falaremos sobre as etapas do Design Thinking.

Esse já é o 5º artigo desta série, e até aqui nós já abordamos assuntos como a origem e os conceitos do Design Thinking, e como ele pode ajudar sua empresa a resolver problemas de forma criativa e inovadora. Mas se você ainda não viu os primeiros posts, não se preocupe, acesse aqui todo conteúdo de Gestão da Inovação.

No post de hoje nós vamos falar sobre as diferentes etapas do Design Thinking e qual é o olhar correto que devemos ter sobre estas etapas.

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Design for Change - elementos que representam a mudança promovida pelo Design Thinking

Etapas do Design Thinking

O processo de Design Thinking pode ser estruturado em três etapas principais: imersão, ideação e prototipação. Contudo, para a melhor absorção dos conhecimentos e técnicas, apresentaremos a abordagem do Design Thinking distribuída em cinco etapas: Imersão, Análise e Síntese, Ideação, Prototipação e Validação/Implementação.

Imersão

Pois bem, a primeira etapa do processo, conhecida por Imersão, tem por objetivo a aproximação das pessoas interessadas com o contexto do problema, através do levantamento de informações e observações pertinentes.

Análise e Síntese

Devido ao volume de informações levantados, há uma outra etapa destinada à Análise e Síntese destas informações, que busca organizar esses dados, visualmente, visando facilitar a identificação destas oportunidades e desafios.

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Ciclo representando as cinco etapas do design thinking

Ideação

Esta etapa onde busca-se gerar ideias inovadoras, através de atividades lúdicas e colaborativas que promovam a criatividade e inovação.

Prototipação

É a fase que promove a tangibilização das ideias, a fim de retira-las do papel. Observar os benefícios destas soluções e criar um protótipo (ou mínimo produto viável – MPV) que possa ser testado.

Validação e/ou Implementação

Nesta etapa, o empreendedor deve buscar a validação das suas ideias junto às pessoas interessadas e possíveis clientes para captar a percepção e encontrar possíveis ajustes necessários e gerar um conhecimento contínuo ao longo do processo de implementação.

 


Atenção: o Design Thinking não é linear

Antes de conhecermos melhor cada uma destas etapas, é importante destacar que o processo de Design Thinking não deve ser encarado como um caminho linear. Isto é, as etapas do Design Thinking, não necessariamente, devem obedecer uma ordem, uma vez que cada etapa permeia a outra.

Por exemplo, após realizar a prototipação de uma ideia o empreendedor pode retornar a etapa de Imersão para coletar mais informações sobre o problema, não observadas anteriormente.

Gráfico representando a não lineariedade do Design Thinkin

Fonte: VIANNA et al., 2012.

É necessário, portanto, que olhemos o Design Thinking como um processo dinâmico. E que ao longo de todo o projeto, o Design Thinking deve ser entendido como um processo de aprendizagem interativo.

Assim, toda a equipe do projeto deverá ter liberdade para se mover entre os estágios do processo de inovação: compreensão do problema (Imersão), redefinir o problema (Análise e Síntese), Ideação, construção de protótipos (Prototipação) e – mais importante – testar com potenciais usuários finais (Validação/Implementação).

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Cenas para os próximos “capítulos”

Não foi possível falar profundamente sobre todas as etapas do Design Thinking, por isso optei por fazer um artigo introdutório. Mas nem tudo está perdido, nos próximos “capítulos” criarei um conteúdo específico para cada etapa.

Teremos, então, 05 publicações que vão falar detalhadamente sobre a Imersão, Análise e Síntese, Ideação, Prototipação e Validação/Implementação.

Portanto, “não durma no ponto”. Fique atento às próximas cenas desta divertida série. Além disso, não esqueça de deixar sua opinião nos comentários.

Fontes:

VIANNA, M. et al. Design thinking: inovação em negócios. Rio de Janeiro: MJV Press, 2012. 162p